As patas dos eqüídeos são um órgão extremamente sensível, especialmente quanto ao tato, pois através dela o cavalo tem consciência das condições do terreno em que pisa.
O casco oferece ao membro locomotor um apoio a um só tempo sólido e elástico, o qual permite uma reação às pressões que a extremidade é obrigada a suportar.
Quando o casco não está protegido pela ferradura, verifica-se um desgaste em todo o bordo plantar, por força dos atritos e choques no solo.
Este desgaste anula os efeitos do crescimento do casco, ocasionando, quando excessivo, a inutilização do cavalo para o trabalho, esporte e/ou lazer, durante um tempo mais ou menos longo.
Um cavalo desferrado, para compensar o desgaste de seus cascos em um dia de trabalho, terá que descansar de dois a mais dias, dependendo das condições do solo.
A ferradura evita a inutilização temporária dos cavalos. Ela modifica as condições mecânicas da região digital, aumenta a tração dos pés e protege o casco contra rachaduras. Ela corrige os defeitos de conformação do casco e as irregularidades da marcha.
Ela auxilia o tratamento de muitas enfermidades do casco, sendo que em várias delas a ferragem é o principal recurso de que se dispõe para a cura.
A ferradura não é um luxo. Ela protege seu patrimônio. Ela é a garantia da vida longa dos cascos de seus cavalos.
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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
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