quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012



ARROZ DE CHARQUE


Preparo:
300 g de charque 1 lingüiça 1/5 xicara de arroz 1/5 xicara de jerimum (purê) 1 cebola 1 tomate 1 pimentão 3 pimentinhas de cheiro 1 lata de ervilha 1 pitada de pimenta do reino 1 colher de chá de tempero seco 1 cabeça de alho Sal a gosto Queijo coalho em cubinhos (opcional) Batata palha para acompanhar (opcional)
Coloque o jerimum para cozinhar e depois amasse até ter a consistência de um purê e reserve.
Cozinhe o charque por cerca de 1 hora, trocando a água de 3 a 4 vezes.
Desfie e reserve.
Refogue a cebola, o tomate, o pimentão, o alho e a pimenta de cheiro, juntamente com o tempero seco, a pimenta do reino e o sal.
Acrescente o charque e em seguida o arroz, a ervilha e o purê de jerimum.
Misture tudo, acrescente a água suficiente para cozinhar o arroz, e pronto!
Informações Adicionais 
Dica: pode ser servido em camadas de arroz, batalha palha e queijo coalho, que fica saboroso e crocante.
Roberta da Rosa Loureiro
Colaboradora do Projet
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BOLO DE ERVA MATE


Ingredientes:
5 ovos 15 colheres (sopa) de açúcar 12 colheres (sopa) de farinha de trigo peneirada 1 colher (sopa) de manteiga 1 colher de fermento em pó 5 colheres (sopa) de Erva Mate Santiago peneirada 2 colheres (sopa) de gergelim 1 colher (sopa) de suco de limão
Cobertura: 250 g de coco natura l½ xícara de leite ½ xícara de açúcar 2 colheres (sopa) de Erva Mate Santiago peneirada Raspas de limão2 colheres (sopa) de farinha de trigo1 pitada de sal
Modo de preparar:
Bata as claras com o sal e o limão até que fiquem firmes. Aos poucos, acrescente o açúcar e continue batendo; coloque as gemas, uma a uma, e bata até ficar um creme uniforme. Desligue a batedeira e acrescente a farinha de trigo, a Erva Mate Santiago e o fermento em pó, mistura. Unte com manteiga uma forma e polvilhe com erva mate peneirada e gergelim. Despeje a massa na forma e leve ao forno pré-aquecido em temperatura média por 40 minutos. Misture todos os ingredientes da cobertura. Leve ao fogo mexendo até engrossar. Coloque a cobertura, ainda quente, sobre o bolo pronto.

BOLO DE ERVA MATE, FUBÁ, COCO E AMENDOIM


Ingredientes:
4 ovos 50 g de amendoim torrado e moído1 e ½ xícara de açúcar refinado 200 ml de leite de coco ½ xícara de leite2 xícaras de farinha de trigo ½ xícara de farinha de milho média1 sache de fermento em pó 100 g de manteiga em temperatura ambiente ½ xícara de Erva Mate Santiago ½ xícara de água
Modo de preparar:
Coloque a erva de molho em ½ xícara de água, deixe inchar enquanto ferve o leite e o leite de coco. Assim que ferver, junte a erva e deixe esfriar. Coe esta preparação em uma peneira e meça para ver se tem 1 e ½ xícara de líquido.Bata as claras em neve e reserve. Bata bem as gemas com a manteiga e o açúcar, até ficar cremoso e clarinho.Fora da batedeira, junte o liquido preparado com a Erva Mate Santiago, o amendoim e misture bem. Acrescente a farinha peneirada com o fermento. Misture até ficar lisinho.Adicione delicadamente as claras em neve e coloque em uma forma, tipo assadeira retangular média,untada e polvilhada. Se preferir, use uma forma de orifício central.Leve ao forno levemente pré-aquecido e asse em temperatura média até dourar, aproximadamente 45 min.Deixe esfriar e coloque uma cobertura de chocolate branco.

Como Preparar o Chimarrão

Aprenda aqui como preparar um saboroso chimarrão!
1) Preencher a cuia (recipiente) com 2/3 de erva-mate para chimarrão.
2) Tapar a cuia e incliná-la ao ponto de encostar a erva-mate num lado. Pode-se utilizar um aparador, prato ou até mesmo as próprias mãos para tapar a cuia.
3) Na parte vaga você deve colocar a água morna (apenas para começar seu chimarrão). Colocando água morna você não queima a erva-mate e não deixa seu chimarrão amargo. Nas demais cuias a água correta é aquela que chia na chaleira ou 64ºC, sem deixá-la ferver.
4) Tape a boca da bomba com seu dedo polegar e coloque-a dentro da cuia descendo-a rente à sua parede, para que não fique ao meio da erva e não tranque seu chimarrão. Se a água descer após você retirar o dedo da bomba, seu chimarrão estará pronto.
5) Agora só falta saborear o delicioso chimarrão. Se preferir use um filtro para a bomba. O filtro impede o entupimento da bomba, desta forma você se concentra unicamente em apreciar o sabor do chimarrão.

Receita de Puchero

Receita de Puchero
Dificuldade: Fácil
Tempo de Preparo: 35 min  


Ingredientes
½ Kg de carne com osso (pescoço)
½ Kg de ossos com tutano
½ Kg de rabada
½ Kg de alcatre com osso
cebolas médias
2 tomates
½ molho de manjerona
3 dentes de alho
½ molho de tempero verde
1 folha de louro
2 pimentas verdes
1 pitada de colorau ou 1 colher de extrato de tomate
4 colheres (sopa) de banha
¼ de raiz de aipo
¾ Kg de farinha de mandioca
Legumes e verduras diversas 

Modo de Preparo

Fritar as carnes e ossos, já cortados, na banha quente. Temperar com alho socado com sal, pimenta e a manjerona. Depois, acrescentar a cebola e o tomate picados, o colorau ou o extrato de tomate e o louro. Deixar fritar bem, até o ponto de quase queimar. Então colocar água, duas vezes a altura da carne, provar o sal e deixar ferver. Por último, ir acrescentando os legumes, separadamente – primeiro os mais duros. Cuidar para que não desmanchem, retirando da panela os que forem cozidos. As verduras devem ser cozidas por último. Do caldo fazer um pirão com farinha de mandioca e o tempero verde picadinho, que servirá para acompanhar o prato.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Carreira de Cancha reta

A carreira foi o esporte e o jogo de preferência do homem do pampa. Fazia parte tanto de negócios que envolviam grandes somas de dinheiro como das brincadeiras telúricas.
Os ginetes, em pleno campo, se desafiavam. Muitas vezes, no retorno das campeiradas, tiravam cismas de quem possuía o cavalo mais rápido. Todavia, no geral, "atavam" carreiras para datas específicas, geralmente aos domingos.
Nos primeiros tempos, as carreiras eram disputadas com os cavalos de trabalho, os crioulos. Esses eqüinos, de origem ibérica possuíam grande predominância de sangue árabe. Com o passar dos séculos, foram apurados e terminaram se definindo como raça específica do Cone Sul e muito valorizada nas atividades de pastoreio.
Os carreiristas sempre preferiam a "cancha reta", de metragem não muito longa. O percurso podia ser de 260 a 400 metros. Com o hábito das carreiras e invariavelmente com o volume de dinheiro envolvido no jogo, a atividade também se transformou em negócio. A paixão de muitos homens pelas carreiras provocou a perda de grandes fortunas: rebanhos e até estâncias. Conta-se que os gaúchos chegavam a apostar as próprias mulheres.
Até hoje, no pampa, chama-se o treinador de cavalo de "compositor". Eles definiam os alimentos e os exercícios básicos dos animais. Alimentavam-nos com milho e alfafa fenada. Aplicavam-lhes banhos. Treinavam arrancadas e corridas para deixá-los fortes e velozes.
Os animais destinados às carreiras passaram a ser chamados também de parelheiros porque eram comuns as disputas feitas entre dois animais, em parelhas. Quando corriam em maior número, chamavam a carreira de "penca", ou califórnia. Ir às pencas, no Sul, significava, ainda, ir até onde ocorriam as carreiras.
Nos dias de "carreira atada", os crioulos chegavam cabrestrados, cobertos de lindas capas, no geral, coloridas. Todavia, fazia parte da picardia dos jogadores "enfeiarem" os cavalos, sujando-os, desfigurando-lhes os rabos, dando-lhes certo visual de pangarés, para que os adversários não percebessem seus reais valores.
Nas carreiradas, os habitantes da região tomavam conta dos dois lados da cancha. E, ali, passavam o dia. Os bolicheiros armavam ramadas para vender bebidas e comidas. Assava-se churrascos. Aproveitava-se para rever conhecidos, saber das notícias e, nesse ambiente de jogo e convívio social, os jovens aproveitavam para os namoros.
De preferência, as canchas eram trilhadas nas várzeas, com árvores para a sombra e lenha para o fogo, e com um rio ou um arroio correndo perto.
Além das carreiras contratadas com antecedência, os donos de parelheiros se desafiavam em plena cancha. Costumeiramente, alguém quando acreditava na imbatividade de seu cavalo, fazia-o desfilar, gritando: "Sem reserva!", isto é, na linguagem carteirista ele estava disposto a correr contra qualquer animal naquele momento, e a aposta não tinha limite.
O Povo do Pampa, Tau Golin editora Sulina - EDIUPF



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As patas dos eqüídeos são um órgão extremamente sensível, especialmente quanto ao tato, pois através dela o cavalo tem consciência das condições do terreno em que pisa.

O casco oferece ao membro locomotor um apoio a um só tempo sólido e elástico, o qual permite uma reação às pressões que a extremidade é obrigada a suportar.
Quando o casco não está protegido pela ferradura, verifica-se um desgaste em todo o bordo plantar, por força dos atritos e choques no solo.
Este desgaste anula os efeitos do crescimento do casco, ocasionando, quando excessivo, a inutilização do cavalo para o trabalho, esporte e/ou lazer, durante um tempo mais ou menos longo.

Um cavalo desferrado, para compensar o desgaste de seus cascos em um dia de trabalho, terá que descansar de dois a mais dias, dependendo das condições do solo.

A ferradura evita a inutilização temporária dos cavalos. Ela modifica as condições mecânicas da região digital, aumenta a tração dos pés e protege o casco contra rachaduras. Ela corrige os defeitos de conformação do casco e as irregularidades da marcha.

Ela auxilia o tratamento de muitas enfermidades do casco, sendo que em várias delas a ferragem é o principal recurso de que se dispõe para a cura.

A ferradura não é um luxo. Ela protege seu patrimônio. Ela é a garantia da vida longa dos cascos de seus cavalos.



quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Equoterapia...o milagre que o cavalo proporciona....




A Equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de Saúde, Educação e Equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiência e/ou de necessidades especiais (ANDE, 1999).
Na equoterapia, o cavalo é utilizado como um meio de se alcançar os objetivos terapêuticos. Ela exige a participação do corpo inteiro, de todos os músculos e de todas as articulações.



É um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de Saúde, Educação e Equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e / ou necessidades especiais (ANDE, 1999).






Equoterapia e Fonoaudiologia
Por: Karina Cury C. Macedo
A Equoterapia vem proporcionando excelentes resultados no que diz respeito a aprendizagem, memorização, concentração, cooperação, socialização, organização do esquema corporal, aquisição das estruturas têmporo-espaciais, além de estimular o equilíbrio e regular o tônus muscular.
Mas, o que é Equoterapia? A Associação Nacional de Equoterapia (ANDE - BRASIL) em 1999, define essa terapia como "(...) um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar na áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiência e/ou com necessidades especiais".
Na Equoterapia o cavalo envia informações sensoriais ao praticante que por sua vez busca respostas adaptativas apropriadas a estes estímulos. O objetivo não é ensinar técnicas de equitação específica e sim estabelecer melhores funções neurológicas e melhor processamento sensorial.
A utilização do cavalo, como instrumento terapêutico nos proporciona um movimento que é tridimensional, variável, rítmico e repetitivo. A variedade de movimentos disponíveis pelo cavalo favorece o terapeuta a graduar a quantidade de informações sensoriais a serem enviadas ao praticante, associadamente a outras técnicas terapêuticas para chegar a um objetivo comum.
Mas como essas informações sensoriais podem de fato ajudar? O conhecimento é algo estabelecido através de conexões (sinapses) realizadas entre os neurônios. As informações chegam ao cérebro de forma "pulverizada" (em várias regiões ao mesmo tempo) através de vias de input e essas informações "marcam" redes neuroniais. As "marcas" são feitas pelas sinapses através de estímulos como desafios, novas situações, adaptações, etc. Neurônios estimulados e utilizados, fixam-se como instrumento do pensamento durante um período crítico e, com isso, fazem novas conexões para que outras informações sejam armazenadas. As conexões formadas podem levar a uma mudança na arquitetura cerebral o que causa uma série de novos ajustes, dando-se, assim, o desenvolvimento do cérebro. Os neurônios aumentam ou diminuem sua atividade, de acordo com a excitação ou inibição de impulsos elétricos com outros neurônios a eles conectados. (Cielo, 1998).
Conforme o tipo de informação recebida por um neurônio, ele se "especializará" naquele tipo de informação, produzindo um determinado neurotransmissor, o qual, vai reagir de determinada forma para aquele estímulo. Desta forma, o cérebro se molda de acordo com o padrão formado pelas redes de neurônios e é capaz de juntar, sempre que necessário, os fragmentos de informações em uma imagem mental, a qual, podemos identificar. (Damásio, 1998).
A partir daí, podemos fazer a ligação com a Equoterapia, no momento em que as adaptações fazem parte desta terapia, pois, os circuitos cerebrais "(...) não são apenas receptivos aos resultados da primeira experiência, mas repetidamente flexível e suscetíveis de serem modificados por experiências contínuas. Alguns circuitos são remodelados várias vezes ao longo da vida do indivíduo, de acordo com as alterações que o organismo sofre (Damásio,1998).
Assim, podemos ter, na Equoterapia, uma criança com dificuldade de equilíbrio. Durante a sessão, existe a necessidade de manter-se equilibrada sobre o dorso do cavalo. A necessidade de equilíbrio também aparece quando precisamos transferir o peso de uma perna para a outra, para andarmos. As conexões feitas para haver equilíbrio são provalvemente, as mesmas, porém, se modificam de acordo com a necessidade do momento. Isso se dá por acreditar-se que a marcação das redes ocorre em função da estimulação constante, a qual, quando ativada, forma um padrão de ativação elétrica correspondente àquela informação solicitada (Avila).
Enquanto estamos montando, o cérebro está em constante atividade para que os ajustes posturais, motores, respiratórios, etc, sejam feitos. Isso coloca o praticante em alerta e sua atenção trabalha a nosso favor, permitindo que sejam feitas as estimulações necessárias.
E o que tem a ver a Fonoaudiologia com tudo isso? No acaso da Fonoaudiologia, procura-se propor situações de comunicação. Aproveitando o cavalo e o ambiente terapêutico diferenciado, podemos trabalhar desde o aumento do vocabulário até, em casos mais graves, gestos comunicativos.
Para que ocorra a produção da fala também é necessário a adequação do tônus postural, ritmo, posicionamento correto de cabeça e corpo, sem esquecer a importância da coordenação fono-respiratória. E é o movimento tridimensional que o cavalo produz que influenciará diretamente nestes músculos, controlando a postural, os músculos da cavidade oral, os músculos da laringe e a respiração.
Além disso, como já citado anteriormente, no momento em que estamos cavalgando, ocorre uma intensa atividade sináptica, e com os sinais de input e autput ocorrendo a todo momento, as informações às quais o praticante está exposto, fixam-se nas redes com maior facilidade.
Através destas explicações pode-se agora entender o porque que a Equoterapia vem proporcionando excelentes resultados beneficiando vários portadores de deficiências e/ou necessidades especiais.
* Karina Cury C. Macedo é Fonoaudióloga,
Instrutora de Equitação e Equoterapeuta 
Karina Cury C. Macedo - e-mail
Ribeirão Preto - SP
Telefones: (16) 623-6161 ou (16) 9991-1107
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