segunda-feira, 5 de março de 2012

Um pouco da história do nosso PTG General Osório...


            
HISTÓRICO DO PTG GENERAL OSÓRIO
            O Piquete General Osório nasceu em 1° Agosto 1990, de uma iniciativa de alguns militares do 12° RC Mec, mais afinados com nossa tradição gaúcha, entre eles, os sargentos Roberto Junker Oleiro, 1° Patrão, Meza, Rodrigues, Edson, Sinott, Santos, Leal, Squeff.  Foi estipulada uma mensalidade irrisória e foram mandadas confeccionar algumas fichas para inscrição de sócios e, a partir daí, foram feitos convites a várias pessoas, inclusive civis, para comporem o quadro social; do meio civil veio a 1° Prenda do piquete Srta Flávia Melgares, filha de um funcionário do Banco do Brasil. Idealizou-se uma bandeira para o piquete com as cores da bandeira do RS, trazendo ao centro o mapa do estado e dentro deste a figura de um índio à cavalo empunhando uma lança, tendo ainda inscrito nela o lema seguinte:
            “Com integração, cultuamos a tradição”. Com relação ao nome do piquete, os funcionários quiseram homenagear o patrono da arma de cavalaria.

            Para que pudessem desenvolver atividades tradicionalistas, os fundadores realizaram rifas, mocotós, bingos, jantares dançantes, barracas de festa junina e doações para conseguirem recursos, visto que a arrecadação com mensalidades era pouca. Tais iniciativas permitiram a montagem de uma invernada artística e algumas melhorias materiais como aquisição de material de cozinha, freezer, etc. Nessa época, o comando do regimento, Cel Cardoso, permite que o Sgt Squeff coordene a construção do Grêmio dos Cabos, junto à vila militar dos sargentos, anexa ao 12° RC Mec. Tal obra não avançou além dos alicerces e meio metro de paredes. Como não houve interesse de continuar o Grêmio dos Cabos nesse local, os fundadores do PTG  “Gal Osório” solicitarem ao comandante do regimento o referido local para a construção de uma sede. O mesmo foi concedido. Começou então uma árdua tarefa, pois depois do expediente e nos fins de semana, esses pioneiros somaram esforços, diretamente nos trabalhos de construção ou, indiretamente nos trabalhos de construção ou, indiretamente arrecadando doações ou promovendo eventos para arrecadar fundos para a obra. Foram construídos dois banheiros e duas peças amplas, uma inclusive com churrasqueira. Ligou-se água e luz, tudo por conta do piquete. O local era utilizado amplamente, quer por membros do PTG “Gen Osório”, quer por militares do 12° RC Mec, que precisavam do local para alguma reunião dos esquadrões.
            Com a transferência dos fundadores para a reserva ou para outra guarnição, o comando do Cel Tadeu transformou o local em hotel de trânsito. No entanto, essa chama crioula manteve-se acesa dentro do peito de alguns militares e tradicionalistas mais jovens, mantendo-a viva até os dias atuais.
            Hoje o PTG “General Osório” tem CNPJ e é reconhecido por lei municipal como de utilidade pública além de gozar de prestígio, tanto junto aos militares  do 12° RC Mec, quanto da sociedade civil. Durante os vinte e um anos de existência o PTG, fiel ao seu lema, integrou-se a outras entidades co-irmãs na realização de rodeios, cavalgadas, tertúlias, chamas crioulas, futebol de bombachas, bailes, mateadas e campanhas do agasalho, além de promover um intercâmbio cultural com as escolas do município de Jaguarão, no tocante ao tradicionalismo. Apesar disso, continua sem sede própria; utiliza uma sala do Grêmio Beneficiente Cabo Guilherme e, o salão do mesmo, por ocasião da realização de algum evento de maior porte.

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