HISTÓRICO
DO PTG GENERAL OSÓRIO
O Piquete General Osório nasceu em
1° Agosto 1990, de uma iniciativa de alguns militares do 12° RC Mec, mais
afinados com nossa tradição gaúcha, entre eles, os sargentos Roberto Junker
Oleiro, 1° Patrão, Meza, Rodrigues, Edson, Sinott, Santos, Leal, Squeff. Foi estipulada uma mensalidade irrisória e
foram mandadas confeccionar algumas fichas para inscrição de sócios e, a partir
daí, foram feitos convites a várias pessoas, inclusive civis, para comporem o
quadro social; do meio civil veio a 1° Prenda do piquete Srta Flávia Melgares,
filha de um funcionário do Banco do Brasil. Idealizou-se uma bandeira para o
piquete com as cores da bandeira do RS, trazendo ao centro o mapa do estado e
dentro deste a figura de um índio à cavalo empunhando uma lança, tendo ainda
inscrito nela o lema seguinte:
“Com integração, cultuamos a tradição”. Com relação ao nome do
piquete, os funcionários quiseram homenagear o patrono da arma de cavalaria.
Para que pudessem desenvolver
atividades tradicionalistas, os fundadores realizaram rifas, mocotós, bingos,
jantares dançantes, barracas de festa junina e doações para conseguirem
recursos, visto que a arrecadação com mensalidades era pouca. Tais iniciativas
permitiram a montagem de uma invernada artística e algumas melhorias materiais
como aquisição de material de cozinha, freezer, etc. Nessa época, o comando do
regimento, Cel Cardoso, permite que o Sgt Squeff coordene a construção do
Grêmio dos Cabos, junto à vila militar dos sargentos, anexa ao 12° RC Mec. Tal
obra não avançou além dos alicerces e meio metro de paredes. Como não houve
interesse de continuar o Grêmio dos Cabos nesse local, os fundadores do
PTG “Gal Osório” solicitarem ao
comandante do regimento o referido local para a construção de uma sede. O mesmo
foi concedido. Começou então uma árdua tarefa, pois depois do expediente e nos
fins de semana, esses pioneiros somaram esforços, diretamente nos trabalhos de construção
ou, indiretamente nos trabalhos de construção ou, indiretamente arrecadando
doações ou promovendo eventos para arrecadar fundos para a obra. Foram
construídos dois banheiros e duas peças amplas, uma inclusive com
churrasqueira. Ligou-se água e luz, tudo por conta do piquete. O local era
utilizado amplamente, quer por membros do PTG “Gen Osório”, quer por militares
do 12° RC Mec, que precisavam do local para alguma reunião dos esquadrões.
Com a transferência dos fundadores
para a reserva ou para outra guarnição, o comando do Cel Tadeu transformou o
local em hotel de trânsito. No entanto, essa chama crioula manteve-se acesa
dentro do peito de alguns militares e tradicionalistas mais jovens, mantendo-a
viva até os dias atuais.
Hoje o PTG “General Osório” tem CNPJ
e é reconhecido por lei municipal como de utilidade pública além de gozar de
prestígio, tanto junto aos militares do
12° RC Mec, quanto da sociedade civil. Durante os vinte e um anos de existência
o PTG, fiel ao seu lema, integrou-se a outras entidades co-irmãs na realização
de rodeios, cavalgadas, tertúlias, chamas crioulas, futebol de bombachas,
bailes, mateadas e campanhas do agasalho, além de promover um intercâmbio
cultural com as escolas do município de Jaguarão, no tocante ao
tradicionalismo. Apesar disso, continua sem sede própria; utiliza uma sala do
Grêmio Beneficiente Cabo Guilherme e, o salão do mesmo, por ocasião da
realização de algum evento de maior porte.
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